A doença recidiva após cirurgia?
Young GEDII: Paula Sousa, Joana Roseira, Maria Manuela Estevinho, Sónia Bernardo
Ana Catarina Carvalho – Centro Hospitalar Tondela-Viseu
Sofia Ventura – Centro Hospitalar Tondela-Viseu
Francisco Pires – Centro Hospitalar Tondela-Viseu
Cláudio Rodrigues – Centro Hospitalar Tondela-Viseu
João Correia – Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho
Edgar Afecto - Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho
Juliana Serrazina – Hospital Santa Maria – Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte
João António Cunha Neves – Centro Hospitalar Universitário do Algarve
Viviana Alexandra Sequeira Martins - Centro Hospitalar Universitário do Algarve
Para mais informações, aceda às páginas das associações portuguesa e europeia dos portadores de Doença Inflamatória Intestinal:
O objetivo da cirurgia na Doença de Crohn é remover o segmento do intestino afetado que causa sintomas, com a criação subsequente de uma anastomose (zona de união entre dois extremos saudáveis do intestino, para restaurar a continuidade intestinal).
No entanto, a cirurgia não cura a Doença de Crohn. Embora a remissão da doença possa ser atingida após a cirurgia, muitos doentes apresentam recidivas, podendo ser necessário realizar novas intervenções cirúrgicas. Assim, baseado na existência de fatores de risco e no perfil da sua doença, poder-lhe-á ser proposto um tratamento preventivo para evitar nova agudização da doença mesmo após esta se encontrar em remissão após uma cirurgia. Deverá também manter vigilância adequada, nomeadamente com a realização de exames endoscópicos, exames de imagem e marcadores analíticos de inflamação, de forma a ser detetada e tratada atempadamente doença ativa após a cirurgia.
Na colite ulcerosa, a cirurgia pode estar indicada em doentes com doença grave, doença refratária (que não responde à terapêutica médica) ou no caso de aparecimento de complicações, como cancro colorretal.
Habitualmente, no caso da colite ulcerosa, todo o cólon e o reto são removidos pelo que, em teoria, a cirurgia pode curar a doença. Contudo, este tipo de cirurgia pode ter algumas complicações que interferem na qualidade de vida dos doentes. No caso de confeção de bolsas ileo-anais, poderá também ocorrer atividade inflamatória na bolsa (“pouchitis”), com necessidade de terapêutica médica.
A opção pela cirurgia na Doença Inflamatória Intestinal deve ser discutida entre o doente, o Gastrenterologista e o Cirurgião Geral.
No entanto, a cirurgia não cura a Doença de Crohn. Embora a remissão da doença possa ser atingida após a cirurgia, muitos doentes apresentam recidivas, podendo ser necessário realizar novas intervenções cirúrgicas. Assim, baseado na existência de fatores de risco e no perfil da sua doença, poder-lhe-á ser proposto um tratamento preventivo para evitar nova agudização da doença mesmo após esta se encontrar em remissão após uma cirurgia. Deverá também manter vigilância adequada, nomeadamente com a realização de exames endoscópicos, exames de imagem e marcadores analíticos de inflamação, de forma a ser detetada e tratada atempadamente doença ativa após a cirurgia.
Na colite ulcerosa, a cirurgia pode estar indicada em doentes com doença grave, doença refratária (que não responde à terapêutica médica) ou no caso de aparecimento de complicações, como cancro colorretal.
Habitualmente, no caso da colite ulcerosa, todo o cólon e o reto são removidos pelo que, em teoria, a cirurgia pode curar a doença. Contudo, este tipo de cirurgia pode ter algumas complicações que interferem na qualidade de vida dos doentes. No caso de confeção de bolsas ileo-anais, poderá também ocorrer atividade inflamatória na bolsa (“pouchitis”), com necessidade de terapêutica médica.
A opção pela cirurgia na Doença Inflamatória Intestinal deve ser discutida entre o doente, o Gastrenterologista e o Cirurgião Geral.
Young GEDII: Paula Sousa, Joana Roseira, Maria Manuela Estevinho, Sónia Bernardo
Ana Catarina Carvalho – Centro Hospitalar Tondela-Viseu
Sofia Ventura – Centro Hospitalar Tondela-Viseu
Francisco Pires – Centro Hospitalar Tondela-Viseu
Cláudio Rodrigues – Centro Hospitalar Tondela-Viseu
João Correia – Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho
Edgar Afecto - Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho
Juliana Serrazina – Hospital Santa Maria – Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte
João António Cunha Neves – Centro Hospitalar Universitário do Algarve
Viviana Alexandra Sequeira Martins - Centro Hospitalar Universitário do Algarve
Para mais informações, aceda às páginas das associações portuguesa e europeia dos portadores de Doença Inflamatória Intestinal: