Exercício físico: é possível praticar ou tem limitações?
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De facto, uma prática regular de exercício físico não aumenta o risco de agravamento dos sintomas da DII. Pelo contrário, melhora a capacidade de concentração e humor e reduz o risco de doenças cardiovasculares, além de estimular a libertação de endorfinas endógenas, responsáveis pela sensação de bem-estar. No que diz respeito ao sistema gastrointestinal, a atividade física traz igualmente inúmeros benefícios, entre os quais a estimulação do trânsito gastrointestinal prevenindo a obstipação, redução do risco de formação de cálculos na vesícula biliar e redução do risco de cancro colorretal.
Nunca é tarde para iniciar a prática de exercício físico. Caso tenha adotado um estilo de vida sedentário, opte por realizar caminhadas diárias com duração de pelo menos 30 minutos, aumentando gradualmente a duração e intensidade da atividade física. Caso opte por atividade física de maior grau de intensidade, privilegie o aconselhamento por profissionais que o orientarão no tipo de exercício mais adequado para si.
É de frisar, porém, que em períodos de agudização de sintomas da DII é prudente suspender temporariamente a atividade física vigorosa até que se verifique uma melhoria sintomática.
Autoria
Young GEDII: Paula Sousa, Joana Roseira, Maria Manuela Estevinho, Sónia Bernardo
Ana Catarina Carvalho – Centro Hospitalar Tondela-Viseu
Sofia Ventura – Centro Hospitalar Tondela-Viseu
Francisco Pires – Centro Hospitalar Tondela-Viseu
Cláudio Rodrigues – Centro Hospitalar Tondela-Viseu
João Correia – Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho
Edgar Afecto - Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho
Juliana Serrazina – Hospital Santa Maria – Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte
João António Cunha Neves – Centro Hospitalar Universitário do Algarve
Viviana Alexandra Sequeira Martins - Centro Hospitalar Universitário do Algarve
Para mais informações, aceda às páginas das associações portuguesa e europeia dos portadores de Doença Inflamatória Intestinal: