Qual o impacto na gravidez?
Autoria
Young GEDII: Paula Sousa, Joana Roseira, Maria Manuela Estevinho, Sónia Bernardo
Ana Catarina Carvalho – Centro Hospitalar Tondela-Viseu
Sofia Ventura – Centro Hospitalar Tondela-Viseu
Francisco Pires – Centro Hospitalar Tondela-Viseu
Cláudio Rodrigues – Centro Hospitalar Tondela-Viseu
João Correia – Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho
Edgar Afecto - Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho
Juliana Serrazina – Hospital Santa Maria – Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte
João António Cunha Neves – Centro Hospitalar Universitário do Algarve
Viviana Alexandra Sequeira Martins - Centro Hospitalar Universitário do Algarve
Para mais informações, aceda às páginas das associações portuguesa e europeia dos portadores de Doença Inflamatória Intestinal:
Os dois tipos de doença inflamatória intestinal (DII) – Doença de Crohn e Colite ulcerosa – são comuns em mulheres jovens. A maioria das mulheres com doença inflamatória intestinal tem uma gravidez normal e um bebé saudável.
A doença inflamatória intestinal mal controlada/ativa é o maior fator de risco para a ocorrência de complicações quer na mãe, quer no bebé. O tratamento adequado da DII diminui a probabilidade de um agravamento durante a gravidez e de complicações para o bebé. Assim, não deve parar a medicação sem falar com o(a) seu(sua) médico(a).
Os fármacos usados na gravidez são seguros para o feto: a exceção é o metotrexato, que deve ser parado 3-6 meses antes de tentar engravidar. Os dados relativamente ao uso de tofacitinib, probióticos e rifaximina são muito escassos, e como tal devem ser evitados.
A maioria dos fármacos usados na DII também são seguros na amamentação, mas escasseiam dados relativos ao uso de ciclosporina e tacrolimus. Não deve ser usada a ciprofloxacina ou o metronidazol. A tabela seguinte resume o perfil de segurança farmacológico dos principais medicamentos usados na DII (adaptado de Mahadevan U, Gastroenterology 2017 e Mahadevan U Inflammatory Bowel Disease 2019):
A doença inflamatória intestinal mal controlada/ativa é o maior fator de risco para a ocorrência de complicações quer na mãe, quer no bebé. O tratamento adequado da DII diminui a probabilidade de um agravamento durante a gravidez e de complicações para o bebé. Assim, não deve parar a medicação sem falar com o(a) seu(sua) médico(a).
Os fármacos usados na gravidez são seguros para o feto: a exceção é o metotrexato, que deve ser parado 3-6 meses antes de tentar engravidar. Os dados relativamente ao uso de tofacitinib, probióticos e rifaximina são muito escassos, e como tal devem ser evitados.
A maioria dos fármacos usados na DII também são seguros na amamentação, mas escasseiam dados relativos ao uso de ciclosporina e tacrolimus. Não deve ser usada a ciprofloxacina ou o metronidazol. A tabela seguinte resume o perfil de segurança farmacológico dos principais medicamentos usados na DII (adaptado de Mahadevan U, Gastroenterology 2017 e Mahadevan U Inflammatory Bowel Disease 2019):
As indicações para a via de parto são sobretudo obstétricas. A doença perianal ativa é uma indicação para cesariana; doentes submetidas a cirurgia com anastomose ileoanal também são consideradas para cesariana. A episiotomia deve ser evitada, se possível, particularmente nas doentes com doença perianal. No entanto, é preferível a episiotomia a uma laceração não controlada.
Se a mãe fez terapêutica com biológicos no terceiro trimestre o bebé não pode fazer vacinas vivas (BCG – tuberculose, Varicela, VASPR, rotavírus e influenza) até aos 6 meses de idade.
Se a mãe fez terapêutica com biológicos no terceiro trimestre o bebé não pode fazer vacinas vivas (BCG – tuberculose, Varicela, VASPR, rotavírus e influenza) até aos 6 meses de idade.
Autoria
Young GEDII: Paula Sousa, Joana Roseira, Maria Manuela Estevinho, Sónia Bernardo
Ana Catarina Carvalho – Centro Hospitalar Tondela-Viseu
Sofia Ventura – Centro Hospitalar Tondela-Viseu
Francisco Pires – Centro Hospitalar Tondela-Viseu
Cláudio Rodrigues – Centro Hospitalar Tondela-Viseu
João Correia – Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho
Edgar Afecto - Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho
Juliana Serrazina – Hospital Santa Maria – Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte
João António Cunha Neves – Centro Hospitalar Universitário do Algarve
Viviana Alexandra Sequeira Martins - Centro Hospitalar Universitário do Algarve
Para mais informações, aceda às páginas das associações portuguesa e europeia dos portadores de Doença Inflamatória Intestinal: